Hoje a volta foi pelas estradas do campo o tempo disponivel era muito pouco por razões profissionais, assim aproveitei só para rolar para mexer as pernas.

ninhos dos tecelões



Hoje voltei a estrada ao fim de algum tempo de paragem (esta forçada), uma voltinha de 70km a um ritmo de passeio mas que serviu para verificar o estado fisico (fc) em que me encontro.



Depois da volta a Portugal, decorreu hoje o Circuito de S. Bernardo em Alcobaça.

Aqui fica o registo dos 10 primeiros
1ºJorge Montenegro, Louletano/Dunas Douradas
2º Ricardo Ferreira, Radio Popular/Onda
3º Márcio Barbosa, LA Aluminios/Antarte
4º Amaro Antunes, Ceramica Flaminia
5º Gustavo Veloso, OFM/Quinta da Lixa
6º Daniel Silva, Rádio Popular/Onda
7º Mário Costa, OFM/Quinta da Lixa
8º Hugo Sancho, LA Aluminios/Antarte
9º Hugo Sabido, LA Aluminios/Antarte
10º Raul Alarcon, Louletano/Dunas Douradas



Hoje voltei a estrada depois de uns dias sem bicicleta, uma pausa que serviu para um repouso, depois da primeira parte de época ter tido com objectivo o Quebrantahuesos. Assim hoje tive a companhia de um grande amante desta modalidade, o Mateus fizemos a volta do Chorafome estava um belíssimo dia de sol treino muito interessante que serviu para falarmos do que resta desta época e traçar linhas para a próxima época. O registo foi de 70km   



Hoje tive a felicidade de poder assistir ao vivo a uma jornada épica de ciclismo da 75ª volta a Portugal  na nossa Serra da Estrela, fez-me companhia nesta jornada de ciclismo o amigo Mateus e ainda o nosso amigo Cavaca que encontrei na subida que liga a Portela a Laga Comprida.

Crónica de uma jornada dantesca

I CICLOMARCHA PUERTOS MÍTICOS DE ÁVILA

Citar Ávila no universo de quem pedala é falar de ciclismo de alto nível. Cidade amuralhada muitos amantes desta modalidade já ouviram o nome de ilustres ciclistas como Julio Jimenez, Angel Arroyo, e também das imediações, Carlos Sastre, Francisco Mancebo e muitos mais são os nomes de grandes referências do ciclismo desta cidade e arredores.

Depois de uma noite passada com chuva e vento a vila abulense, nasce com um tímido sol, mesclado de nuvens negras, mais de 700 dos 920 ciclistas inscritos apresentaram-se a partida e que se atreveram a lidar com um exigente traçado marcado pela organização. Uns faríam os 85 km outros os 193km com as subidas ao Paramera nas suas duas vertentes, o mítico Serranillos e o “Touro” o Mijares (22 km de ascenção com rampas duríssimas em Gavilanes).

Após as 8 da manha e com 8 graus saíram juntos da Praça de touros de Avila cerca da 700 “toureiros” para lutar contra as duas vertentes do Paramera o Serranillos o Mijares. O Paramera conquistado a neblina faz a sua aparição, desci em direcção San  Juan de la Nava, Navalmoral e Burgohondo, aqui muitos optaram por dar meia volta e voltar, seguiu-se a subida ao Serranillos onde se passa a 1575 mts onde se tinha que ir abanando as mãos isto porque conforme se ia subindo com frio e chuva o corpo ia arrefecendo, ao coroar esta montanha o mercurio marcava 4ºC, ao descer para Pedro Bernardo via-se o sol e a temperatura rondava os 13º, rapidamente comecei ascenção ao Mijares, ao chegar ao cume fiquei rodeado de nuvens baixas chuva que se transformava em neve, mal se via a estrada um autentico drama, poucos já foram os que conseguiram cruzar esta dura montanha desci para San Juan de la Nava e desta vez para El Barraco para fazer a segunda vertente do Paramera, duro mas muito importante, fui capaz de finalizar, fiquei entre os 166 “Titans” que finalizaram esta duríssima marcha ciclista.

o lendario L Cubino

Angel Arrollo



Marçal e Silva na mitica saída



Paulo ainda no inicio



Serranillos



Simões na saída de uma lendaria marcha



Descidas

Depois de uma subida vem uma descida, em muitos casos em porpoções semelhantes ao da subida. Passamos horas a tentar melhor a subida para sermos mais rápidos, mais  eficazes e contar o vento.

As descidas também se teinam não são grandes mistérios mas temos que trabalha-la, devemos procurar ter em conta uma série de factores que nos ajudam a melhorar.

Assim que coroamos a montanha teremos que determinar a velocidade para entrada nas curvas. Determinar a velocidade não é fácil, temos que treinar muito para criarmos confiança em nós mesmos e no material. Um dos truques é verificar o tipo de orografia se esta for suave possivelmente são curvas também se a orografia é abrupta então poderemos ter que enfrentar curvas fechadas, em simultaneo uma posição adequada em cima da bicicleta permite repatir o peso entre as duas rodas e desta maneira conseguiremos um bom comportamento da mesma

Ou seja as descidas é algo que se aprende e treina, a técnica das descidas é muito importante teremos que por todo o nosso empenho para tentar melhorar.



Eu e o Mateus hoje aproveitamos para dar uma volta de 60km, foi o último treino da primeira parte da época, que serviu também para lançamento da segunda parte da época e em que se falou já da época de 2014. Agora irei descansar uns dias para voltar em meados de Agosto, no dia 16 estarei na Estrela para ver o pelotão nacional, pois  se existe dia dificil da volta esse certamente será um desses, com a subida por Vide e  seguidamente  a subida por Seia.